segunda-feira, julho 05, 2010

Deplorável João

Não há que negar que a saída de João Moutinho para o FC Porto constitui uma grande desilusão para a maioria dos sportinguistas. Muitos de nós víamos em Moutinho perfil para enfileirar ná linhagem dos grandes capitães do NQC, para além de um fantástico talento futebolístico. A verdade é que a maior desilusão neste momento advém mesmo do comportamento de João Moutinho para o clube que o formou e fez dele o jogador que ele é hoje. Perante aquilo que João Moutinho fez, e que só pode ser qualificado com adjectivos que vão de ingratidão a outros bem piores, só havia duas alternativas: prendê-lo em Alvalade, muito provavelmente sem jogar e com comportamentos absolutamente condenáveis como foram os que adoptou durante os últimos dias, ou negociá-lo da melhor forma possível, sabendo que o mercado está em absoluta retracção e os valores nunca seriam aqueles que constavam da cláusula de rescisão. A SAD optou pela segunda modalidade e, perante o contexto, era difícil que o não fizesse, até para garantir alguma liquidez absolutamehte vital.
Tenho muita pena por esta partida, mas o Sporting está muito acima de qualquer jogador e é bom que eles entendam isso. O João Moutinho foi uma grande desilusão como homem.
Dito isto, gostava ainda de falar sobre um elemento que se tem vindo a tornar controverso entre os sportinguistas. Refiro-me ao director-desportivo Costinha. Há umas semanas, ouvi da boca do nosso querido e eterno capitão Manuel Fernandes uma opinião sobre o trabalho de Costinha, dizendo que ele tinha boas ideias e que estava a fazer um bom trabalho e que o seu (do Manuel Fernandes) receio era que não lhe permitissem acabar esse trabalho. Devo dizer que ouvir isto da boca de um sportinguista como Manuel Fernandes me deixou muito satisfeito. Não tenho dúvidas do sportinguismo de Costinha, devo dizer. Chegará o tempo de avaliar o seu trabalho. Agora é tempo de dizer: deixem-no trabalhar.