sábado, novembro 06, 2010
Uma questão de ética
Segundo Daniel Oliveira no Record de ontem, face a qualquer jogo entre o Porto e o Benfica, os sportinguistas dividem-se entre os tácticos, que preferem o resultado que, no momento, mais convenha ao SPORTING, os automáticos, que estão sempre contra o Benfica, e os éticos (entre os quais o colunista Oliveira se inclui) que estão sempre a favor do Benfica, por considerarem que o Porto representa o mal (falcatruas com as arbitragens, corrupção, métodos mafiosos, bimbalhice, etc.).
A classificação é muito sugestiva, mas enferma do aspecto desagradável de pré-definir de que lado está a ética. É que, não sendo o ex-esposo da empresária Carolina Salgado propriamente um exemplo do bem, qualificar o Benfica actual, versão LFV, como reduto da ética no desporto equivale a considerar o Al Capone um menino de coro.
Feitas as continhas todas, peço então licença para, incluindo-me na categoria dos éticos, preferir que ganhe o Porto (e de preferência por 10-0). Daniel Oliveira nada terá, presumo, contra a ideia de uma ética alternativa...
E biba o Porto, carago!
A classificação é muito sugestiva, mas enferma do aspecto desagradável de pré-definir de que lado está a ética. É que, não sendo o ex-esposo da empresária Carolina Salgado propriamente um exemplo do bem, qualificar o Benfica actual, versão LFV, como reduto da ética no desporto equivale a considerar o Al Capone um menino de coro.
Feitas as continhas todas, peço então licença para, incluindo-me na categoria dos éticos, preferir que ganhe o Porto (e de preferência por 10-0). Daniel Oliveira nada terá, presumo, contra a ideia de uma ética alternativa...
E biba o Porto, carago!