quinta-feira, agosto 02, 2007

UM GRUPO FORTÍSSIMO

Nas páginas mais nobres, as centrais, do gorgulho terminal a que chamam “Record”, um comissário cor-de-rosa (e que não é do governo), alcunhado de Rui Dias, gatafunhou, entre outras prosápias, o seguinte:

“ENCARNADOS CONSTRUÍRAM UM GRUPO FORTÍSSIMO”.

Confrontado com a transcrita parangona, logo me interroguei - Como é que isto é possível? Numa altura em que a época futebolística ainda nem sequer começou! Em que as equipas estão no início das suas actividades! Os atletas continuam a chegar, a conhecer-se, a assimilar as exigências técnicas e o clube onde se inserem!

Para além do que - Estaria o autor a reportar-se à agremiação que empatou com um clube Romeno de quinta categoria e perdeu com os pobres egípcios do Cairo? O tal clube treinado pelo derrotado Santos e que foi apetrechar-se com Zorrros, Marias, Burgessos e Americanos? E o grupo fortíssimo será aquele onde, em “Discurso Directo”, o Sportinguista Pedro Mantorras afirma categoricamente que o departamento médico lhe terá f … dido o joelho e, em consequência, a carreira?

A resposta a tamanha inquietação surgiu-me com naturalidade – A relatada frase, construída por um alegado profissional do jornalismo, só pode apontar para uma de duas conclusões: ou a massa cefálica do gazeteiro foi substituída pelos excrementos do milhafre Vitória (versão “de rapina” da filha do Néne); ou, em alternativa única, trata-se do cometimento consciencioso de um verdadeiro atentado ideológico.