domingo, setembro 30, 2007

No rescaldo do derby

Em tempos já muito idos, o Porto, assim que passava a ponte, já estava a perder os jogos que tinha de vir disputar a Lisboa com o Benfica ou com o SPORTING. Numa fase posterior, passámos a ser nós a dar ideia de entrar em campo já derrotados, nas partidas com os principais rivais. Felizmente que, de 95 para cá, não obstante os erros cometidos e os revezes sofridos, o SPORTING afastou esse espectro de subalternização. Conseguiu até tomar a dianteira em relação ao Benfica, mesmo quando, e tem sido o caso nas últimas épocas, dispõe de um orçamento consideravelmente inferior. Sob a batuta de Paulo Bento, e com a estabilidade directiva que foi possível alcançar após a saída do dr. Dias da Cunha, o SPORTING reforçou esta tendência. Hoje, não temos complexos de inferioridade nem pressentimentos trágicos. Jogamos olhos nos olhos seja com quem for e em qualquer campo, confiantes no nosso valor. O derby de ontem representou uma nova prova desta nossa capacidade. Mais importante do que o resultado ou as piratarias da arbitragem é esta força interior que a equipa evidencia. As camisolas também jogam. E a nossa, tão linda, cada vez robustece mais os nossos e faz tremer os adversários.