terça-feira, maio 05, 2009
Processo eleitoral
Nesta fase tão delicada do processo eleitoral no SPORTING, gostaria de dizer o seguinte:
À escolha do meu voto vão presidir dois desejos fundamentais: ver prosseguido o processo de reestruturação financeira que a actual Direcção tem em curso e evitar que o SPORTING caia em populismos mais próprios de outras paragens.
Verifico, com mágoa, a dificuldade de manter na classe dirigente do futebol português pessoas com a seriedade daqueles que dirigem o Clube desde 1995. É um problema geral da sociedade portuguesa, que nesta altura afecta particularmente o SPORTING. Só faço votos para que os dirigentes actuais, mesmo sem se candidatarem, ou candidatando-se apenas a cargos de menor exposição e/ou desgaste, consigam encontrar uma solução directiva que convenha aos superiores interesses do SPORTING.
Neste momento, parece-me imperioso encontrar alguém capaz e interessado em ser Presidente, com o contributo e o apoio do conjunto dos dirigentes actuais, designadamente para levar para a frente o projecto de reestruturação financeira.
Seria também muito desejável, já que o dr. Filipe Soares Franco não avança, que esse nome conseguisse afirmar-se como paladino da unidade sportinguista - expressão que está numa lápide do Estádio, aplicada a um antigo Presidente, de que sempre ouvi dizer o melhor, o dr. António Ribeiro Ferreira, que dirigiu o Clube nos anos de ouro entre 1946 e 1953.
O dr. Rogério Alves, que se perfila como possível candidato, não pode, pelo menos de momento, colher o meu apoio. Em primeiro lugar, vejo nele um interesse demasiado recente pelo SPORTING. Em segundo lugar, é colunista do ex-jornal "A Bola", o que não abona nada a seu favor. Em terceiro lugar, é advogado do sr. Vieira, o que, pelo menos para mim, é incompatível com o exercício do cargo de Presidente do SPORTING. E, em quarto lugar, não me parece que se disponha a seguir na íntegra o projecto de reestruturação financeira.
Pelo meu lado, gostaria muito de ver avançar o dr. Paulo Abreu, cujo perfil é bem diferente. Infelizmente, sei que não o pode fazer.
Perante este quadro, e mesmo antes de saber da posição que ontem à noite tomou na televisão, defendo que o sportinguista que melhor corresponde a este perfil é o dr. Dias Ferreira. Senão, vejamos: tem vontade de ser Presidente, ama o SPORTING, está disposto a servir o Clube e não a servir-se dele, tem experiência do futebol português e é capaz de se bater no seu terreno com qualquer adversário, tem carisma suficiente e um posicionamento no Clube susceptíveis de fazer a ponte entre o SPORTING mais popular e o mais elitista e já deu provas de apoiar sem qualquer hesitação o projecto de reestruturação financeira desenhado pela actual Direcção.
Por isso, em nome dos interesses e da unidade do SPORTING, tenho como cenário mais favorável que se estabeleça uma ponte entre o núcleo essencial dos actuais dirigentes e o dr. Dias Ferreira.
À escolha do meu voto vão presidir dois desejos fundamentais: ver prosseguido o processo de reestruturação financeira que a actual Direcção tem em curso e evitar que o SPORTING caia em populismos mais próprios de outras paragens.
Verifico, com mágoa, a dificuldade de manter na classe dirigente do futebol português pessoas com a seriedade daqueles que dirigem o Clube desde 1995. É um problema geral da sociedade portuguesa, que nesta altura afecta particularmente o SPORTING. Só faço votos para que os dirigentes actuais, mesmo sem se candidatarem, ou candidatando-se apenas a cargos de menor exposição e/ou desgaste, consigam encontrar uma solução directiva que convenha aos superiores interesses do SPORTING.
Neste momento, parece-me imperioso encontrar alguém capaz e interessado em ser Presidente, com o contributo e o apoio do conjunto dos dirigentes actuais, designadamente para levar para a frente o projecto de reestruturação financeira.
Seria também muito desejável, já que o dr. Filipe Soares Franco não avança, que esse nome conseguisse afirmar-se como paladino da unidade sportinguista - expressão que está numa lápide do Estádio, aplicada a um antigo Presidente, de que sempre ouvi dizer o melhor, o dr. António Ribeiro Ferreira, que dirigiu o Clube nos anos de ouro entre 1946 e 1953.
O dr. Rogério Alves, que se perfila como possível candidato, não pode, pelo menos de momento, colher o meu apoio. Em primeiro lugar, vejo nele um interesse demasiado recente pelo SPORTING. Em segundo lugar, é colunista do ex-jornal "A Bola", o que não abona nada a seu favor. Em terceiro lugar, é advogado do sr. Vieira, o que, pelo menos para mim, é incompatível com o exercício do cargo de Presidente do SPORTING. E, em quarto lugar, não me parece que se disponha a seguir na íntegra o projecto de reestruturação financeira.
Pelo meu lado, gostaria muito de ver avançar o dr. Paulo Abreu, cujo perfil é bem diferente. Infelizmente, sei que não o pode fazer.
Perante este quadro, e mesmo antes de saber da posição que ontem à noite tomou na televisão, defendo que o sportinguista que melhor corresponde a este perfil é o dr. Dias Ferreira. Senão, vejamos: tem vontade de ser Presidente, ama o SPORTING, está disposto a servir o Clube e não a servir-se dele, tem experiência do futebol português e é capaz de se bater no seu terreno com qualquer adversário, tem carisma suficiente e um posicionamento no Clube susceptíveis de fazer a ponte entre o SPORTING mais popular e o mais elitista e já deu provas de apoiar sem qualquer hesitação o projecto de reestruturação financeira desenhado pela actual Direcção.
Por isso, em nome dos interesses e da unidade do SPORTING, tenho como cenário mais favorável que se estabeleça uma ponte entre o núcleo essencial dos actuais dirigentes e o dr. Dias Ferreira.