sexta-feira, março 19, 2010
Balanço
Apesar de não ter sido uma exibição brilhante, o SPORTING actuou com garra, com vontade e podia ter chegado à vitória. Como receava, foi a defesa que começou por fraquejar, como não fraquejara em Madrid, mesmo a jogar com menos um, embora o adversário também jogasse com menos uma unidade, visto que o porco foi, cá e lá, um fantasma dentro de campo, incapaz de lidar com uma situação que só ele criou.
O acerto defensivo era essencial para ajudar a própria manobra do meio campo, onde os jogos verdadeiramente se decidem, sector altamente beneficiado pela produção de Pedro Mendes, que é na realidade um reforço de mão cheia, como ontem foi de novo patente. A sua exibição é ainda mais notável por ter actuado, ao que parece, com o nariz partido.
O SPORTING teve a eliminatória na mão no início da segunda parte, quando exerceu uma pressão fortíssima sobre os espanhóis, que só não resultou em golo por um triz. Na segunda parte, a defesa esteve melhor, mas a falta de Carriço foi sempre evidente, pela segurança que incute a todo o sector, com e sem a bola.
Faltou também Izmailov, que teria sido essencial para impor o nosso jogo. Aplaudo a iniciativa de Costinha em dar explicações públicas sobre o sucedido, na companhia do médico da equipa. Sabemos que a gestão de uma equipa de futebol não pode ser completamente transparente, mas representa uma excelente opção falar claro em público, sempre que possível. Cabe agora ao jogador russo explicar-se também. E, porventura, libertar-se de quem julga que o ajuda. Para o equilíbrio de qualquer balneário é, de facto, muito importante que nenhum jogador tenha como agente a sinistra figura que representa o pobre do Marat.
O acerto defensivo era essencial para ajudar a própria manobra do meio campo, onde os jogos verdadeiramente se decidem, sector altamente beneficiado pela produção de Pedro Mendes, que é na realidade um reforço de mão cheia, como ontem foi de novo patente. A sua exibição é ainda mais notável por ter actuado, ao que parece, com o nariz partido.
O SPORTING teve a eliminatória na mão no início da segunda parte, quando exerceu uma pressão fortíssima sobre os espanhóis, que só não resultou em golo por um triz. Na segunda parte, a defesa esteve melhor, mas a falta de Carriço foi sempre evidente, pela segurança que incute a todo o sector, com e sem a bola.
Faltou também Izmailov, que teria sido essencial para impor o nosso jogo. Aplaudo a iniciativa de Costinha em dar explicações públicas sobre o sucedido, na companhia do médico da equipa. Sabemos que a gestão de uma equipa de futebol não pode ser completamente transparente, mas representa uma excelente opção falar claro em público, sempre que possível. Cabe agora ao jogador russo explicar-se também. E, porventura, libertar-se de quem julga que o ajuda. Para o equilíbrio de qualquer balneário é, de facto, muito importante que nenhum jogador tenha como agente a sinistra figura que representa o pobre do Marat.