(In)Gratidão?

“É um Sportinguista como nós. Ainda menino, em Silves, vivia e sofria o Nosso Querido Clube - certamente, por lá sentiu as derrotas como nós sentimos, e exaltou as vitórias como um verdadeiro Leão.Chegou ao Clube (e assim permanece) com a humildade característica dos que nada necessitam para a verdadeira e salutar afirmação (quer desportiva, quer pessoal) – note-se, em sinal de respeito, até tratava o actual Director Desportivo (então companheiro de balneário e equipa) por “Senhor Pedro”. Hoje, tempos passados, continua a ser o mesmo só que já não é o “Menino” – o “Nosso João” cresceu. O João Moutinho cresceu mantendo-se fiel às raízes, aos sentimentos, à sua pessoa intrínseca, não necessitou de brincos, nem gel, penteados, nem de carros ou roupas amaricadas, nem de discutir contratos em público ou mandar recados por empresários e jornalistas, e com esse crescimento só engrandeceu o Sporting.O João agora é, ele próprio, O SENHOR. Um exemplo para os Colegas. Uma referência para os adeptos (do Futebol, de qualquer sensibilidade clubista). Um Jogador pleno – inatingível, inabalável. Um Símbolo Vivo do Sporting Clube de Portugal – assim o saibamos aproveitar, como ele tanto quer…Obrigado João!”

O texto supra foi aqui postado por mim.

Espero não me vir a envergonhar de ter escrito aquelas palavras.

Aliás, quero e desejo continuar a poder dizer “Obrigado João” – mas o João Moutinho, Capitão do Sporting Clube de Portugal, também tem de saber estar grato, para sempre, ao Clube que o formou, como jogador e como homem.