Com a derrota ontem em Guimarães, justa mas com o dedinho do sr. Lucílio, o SPORTING arranjou um sério problema no campeonato. A oito jornadas do fim, cada um dos jogos que resta tem de ser encarado como uma autêntica final, sob pena de se comprometer o acesso à Liga dos Campeões ou até à Taça UEFA, com todas as nefastas consequências desportivas e financeiras que daí adviriam.
Ainda em quatro frentes, a equipa tem de cerrar os dentes. Temos agora três jogos (Bolton, Nacional e final da Taça da Liga) em que nenhum é menos importante do que os outros. Queremos o apuramento, que merecemos, para os quartos-de-final da Taça UEFA e queremos, no Algarve, arrecadar o segundo troféu da temporada. Mas o jogo de 2ª feira com o clube do inenarrável Alves é tão importante como estes dois. Não podemos ceder mais na Liga.
Conseguir as três vitórias não parece tarefa fácil. A equipa ainda não engrenou como deve ser e está fustigada por lesões, cansaço e manobras da arbitragem. Mas, a nosso favor, temos a estabilidade directiva e a confiança na equipa técnica. No SPORTING de hoje, dirigentes e técnicos puxam todos para o mesmo lado. Os jogadores, como ainda ontem se viu, dão o máximo. Quando assim é, os adeptos não podem virar a cara à luta e falhar com o seu apoio. Fora de campo, temos de ajudar. Assobios, lenços brancos, insultos e intrigas ficam para o outro lado da segunda circular, seu habitat natural. Aqui, quando gostamos, gostamos sempre.
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