domingo, fevereiro 01, 2009

Triunvirato

A história vem ontem contada no "Diário de Notícias". O presidente do Getafe, clube espanhol que contratou Stojkovic, revelou a um jornalista do DN que também pensara em Quim, tendo chegado a falar com Quique Flores, que lhe tinha dito não ter problemas em prescindir do guarda-redes português. De posse desta informação, o jornalista contactou, como lhe competia, o Benfica, para confirmar a declaração do treinador encarnado. Responderam que não, Quique negava ter falado com o presidente do Getafe. Pouco tempo depois, cerca das 21,30 horas (hora de fecho do jornal...), telefonemazinho da Luz, com uma proposta: o DN não escrevia nada e, em troca, recebia um exclusivo. O negociador não teve vergonha de confessar que sabia perfeitamente que o presidente do Getafe falara verdade e que o sr. Flores sempre considerara o bom do Quim descartável. Mas, como o rapaz não tinha seguido viagem, importava agora, em nome dos superiores interesses da causa, não desestabilizar o chamado grupo de trabalho. Só que o jornalista do DN era dos dignos de exercerem a sua profissão e recusou a proposta. A notícia saiu. No dia seguinte, o Benfica apressou-se a emitir uma nota em que dizia estranhar as declarações prestadas ao DN. Edificante, não é? Assim se trabalha no clube dirigido pelo homem que se propôs regenerar o futebol português e que entregou a gestão quotidiana da "instituição" a um triunvirato de grande estilo - o maestro rançoso, o dr. Gonçalves "é um roubo, é um roubo" e o inefável assessor de imprensa, arcanjo Gabriel...