sábado, janeiro 27, 2007
Saudações leoninas, Luís Ribeiro
Tive esta noite a péssima notícia da morte do Luís Ribeiro. O Luís Ribeiro era um grande sportinguista e um homem bom.
Conseguia aliar a condição de homem bom à de reputado gestor de empresas, o que, nos tempos de correm, não é coisa de somenos.
Foi vencido pela mais traidora das doenças. Mas, como bom sportinguista, certamente não convencido.
Recordo-me com muita saudade (como o meu querido JHS se lembrará) de um jogo memorável do nosso clube da Amadora, que assistimos juntos. Um jogo tremendo, ganho, se a memória não me falha, com um golo do Sá Pinto nos últimos instantes, em que ele assistiu com bonomia, e julgo que puro gozo interior, às barbaridades que eu ia gritando em todas as direcções. A sua condição de português suave não permitia juntar-se às minhas manifestações mais efusivas e brutais, mas via-se que gostava delas. Era, na altura, «meu» administrador no PÚBLICO. Voltaria a sê-lo, mais tarde, já no DN. Antes, fora jornalista e conhecia bem o meio, por dentro e por fora.
Todas as conversas que fomos mantendo ao longo destes anos, algumas durante simpáticos almoços a três (com um amigo comum), começavam e acabavam, invariavelmente, com uma troca de saudações leoninas. Falávamos de todos os assuntos, dos negócios à política, mas íamos parar sempre ao Nosso Querido Clube.
O Luís Ribeiro não falhava um jogo em Alvalade, a não ser por motivos ponderosos. Esteve no relvado, no Verão passado, antes do jogo de apresentação com o Inter de Milão, na dupla qualidade de gestor da PT e de presidente da Fundação Luís Figo, a que dedicara a sua imensa competência.
Há menos de um mês trocámos mensagens de Natal e de Ano Novo (sempre com saudações leoninas lá metidas dentro). Eu desconhecia na altura que a doença o atingira e o estava a matar. Soube-o há poucos dias e pensara telefonar-lhe para marcar mais um almoço leonino. Antes de eu vencer a inércia, o Destino tratou de impedi-lo.
Eu gostava muito do Luís Ribeiro e sinto muito que ele tenha partido tão cedo. Mas vou sempre a tempo de lhe enviar SAUDAÇÕES LEONINAS.
Vemo-nos por aí.
Conseguia aliar a condição de homem bom à de reputado gestor de empresas, o que, nos tempos de correm, não é coisa de somenos.
Foi vencido pela mais traidora das doenças. Mas, como bom sportinguista, certamente não convencido.
Recordo-me com muita saudade (como o meu querido JHS se lembrará) de um jogo memorável do nosso clube da Amadora, que assistimos juntos. Um jogo tremendo, ganho, se a memória não me falha, com um golo do Sá Pinto nos últimos instantes, em que ele assistiu com bonomia, e julgo que puro gozo interior, às barbaridades que eu ia gritando em todas as direcções. A sua condição de português suave não permitia juntar-se às minhas manifestações mais efusivas e brutais, mas via-se que gostava delas. Era, na altura, «meu» administrador no PÚBLICO. Voltaria a sê-lo, mais tarde, já no DN. Antes, fora jornalista e conhecia bem o meio, por dentro e por fora.
Todas as conversas que fomos mantendo ao longo destes anos, algumas durante simpáticos almoços a três (com um amigo comum), começavam e acabavam, invariavelmente, com uma troca de saudações leoninas. Falávamos de todos os assuntos, dos negócios à política, mas íamos parar sempre ao Nosso Querido Clube.
O Luís Ribeiro não falhava um jogo em Alvalade, a não ser por motivos ponderosos. Esteve no relvado, no Verão passado, antes do jogo de apresentação com o Inter de Milão, na dupla qualidade de gestor da PT e de presidente da Fundação Luís Figo, a que dedicara a sua imensa competência.
Há menos de um mês trocámos mensagens de Natal e de Ano Novo (sempre com saudações leoninas lá metidas dentro). Eu desconhecia na altura que a doença o atingira e o estava a matar. Soube-o há poucos dias e pensara telefonar-lhe para marcar mais um almoço leonino. Antes de eu vencer a inércia, o Destino tratou de impedi-lo.
Eu gostava muito do Luís Ribeiro e sinto muito que ele tenha partido tão cedo. Mas vou sempre a tempo de lhe enviar SAUDAÇÕES LEONINAS.
Vemo-nos por aí.