sexta-feira, novembro 21, 2008

Coentrão

Prossegue a carreira ascensional do jovem que Vieira foi buscar ao Rio Ave só para o desviar do SPORTING. No princípio da época, sem lugar no plantel de estrelas concebido pelo maestro rançoso, estava de malas feitas para a Holanda. Eis senão quando o Platini da Damaia, numa operação relâmpago, de avioneta e fotógrafo de "A Bola", contratou ao Saragoça um rapaz com aspecto de arrumador de automóveis apresentado como um dos três melhores número dez do mundo, mas que já não jogava para aí há um ano. O Coentrão foi metido no genial negócio e recambiado para Saragoça (do que o Feyenoord se livrou!...). Nas margens do Ebro, em vez de se transformar no terror das defesas contrárias, o Fábiozinho afirmou-se mais como terror dos vizinhos, por causa das festanças que dava em casa até altas horas. Nunca jogou e agora foi devolvido à procedência. À chegada, disse que é muito bom e que o treinador do Saragoça é que não percebe nada de futebol. Destino? Ainda não sabe, vai falar com o empresário. Fala-se no Nacional, do amigo Alves, uma solução natural. Assim vai a carreira de Fábio Coentrão.