domingo, novembro 23, 2008

...JÁ AOS 37 MINUTOS, O DIAS DISSE "AO QUE VINHA"...



A Figueira da Foz foi palco de mais uma exemplar actuação da arbitragem portuguesa no jogo Naval-SPORTING, protagonizada pelo Sr. Artur Soares Dias.
Por lá deambulou um jovem sujeito que tinha por missão julgar com isenção os lances da partida, de forma a que, para além de eventuais erros que pudesse cometer – só não erra quem nada faz… - mostrasse claramente que, pelo menos, se posicionava equidistantemente em relação aos contendores em presença.
Terá sido isso a que assistimos ??? Digo claramente que NÃO !!!

Sem discutir a expulsão de Derlei, por falta sobre um jogador que segundos antes tinha ficado disciplinarmente impune por entrada grave sobre o mesmo Derlei (o árbitro estava mesmo ali !!!), nem o maior ou menor rigor do julgamento da falta que ditou o segundo amarelo e consequentemente expulsão de Caneira (confesso que depois de ver e rever as imagens até duvido da gravidade da própria falta…), houve uma decisão do “cavalheiro” Artur que deu o mote ao seu trabalho.
Ainda na primeira parte, decorria o minuto 37 e numa reposição de bola em jogo pelo guarda-redes Rui Patrício, o Dias não esteve com meias medidas – provavelmente já “preocupado “ com o golo de Liedson que tinha ocorrido aos 14 minutos… - e mostrou-lhe o cartão amarelo !!! Como nada tivesse ocorrido que justificasse tal punição, esta decisão do Dias só podia ter como fundamento o facto de o guarda-redes leonino estar intencionalmente a perder tempo… Quer dizer, imaginem que já aos 37 minutos da primeira parte Rui Patrício se preocupava em “queimar” tempo para assim assegurar a vitória… Isto é, no mínimo de gargalhada !!!

O que para mim releva no julgamento que acabo de referir não será a decisão em si, mas o patético do seu fundamento. Haverá alguém de boa fé que acredite que neste jogo o guarda-redes ou qualquer outro jogador do SPORTING, aos 37 minutos da primeira parte já estivesse a jogar com o tempo para ganhar o jogo ??? É evidente que não… até o próprio Dias sabia muito bem que não era esse o caso !!!
Simplesmente ao decidir como decidiu, o cavalheiro, logo aos 37 minutos, disse claramente “ao que vinha”…

E “ao que vinha” ele ??? perguntarão vocês…
Analisem serenamente as restantes incidências do trabalho daquele simulacro de árbitro e muito facilmente encontrarão a resposta, verificando que tudo bate certo…

A terminar, daqui sugiro a Paulo Bento que no processo disciplinar que lhe foi movido, para sua defesa, junte como peça instrutória as edificantes imagens do “trabalho” do Dias, para assim fundamentar e provar o que disse sobre a vergonha e o nojo que grassam na arbitragem em Portugal !!!