quarta-feira, janeiro 17, 2007

A não perder


A entrevista de Soares Franco hoje a O Jogo.
De entre várias coisas importantes, a ideia de que não está esquecida a criação da figura do provedor dos sócios e de que é preciso oferecer-lhes mais garantias e serviços. Esta tem de ser uma questão central do futuro próximo do Sporting.
De toda a entrevista realço a ideia permanente, em que me revejo, de conciliação entre uma «linha de raciocínio empresarial» e a «alma sportinguista». Esse ponto de embraiagem é absolutamente vital para não cairmos numa tecnocracia sem alma (como em algumas ocasiões, num passado próximo, esteve muito perto de acontecer) ou na tentação de um populismo desbragado (em que já caímos no passado, com péssimos resultados, e em que vemos outros clubes mergulhados).
E fica também óbvia a existência de uma estratégia e de um rumo, ainda que haja muito a melhorar e em que haja questões em que tem de haver um grande esforço para as atacar eficazmente.
Mas, em balanço, esta é uma entrevista que honra o Sporting e que ajuda a consolidar a ideia, que é motivo de orgulho para todos nós, de que os nossos principais dirigentes são, de facto, muito, mas muito, diferentes da média do dirigismo desportivo nacional. Como é diferente o Sporting.