segunda-feira, maio 21, 2007
Momento único
No futebol, nunca vimos tudo. Ontem, no espaço de noventa minutos, começámos em 2º lugar, estivémos breves instantes em 3º, marcámos um golo e pulámos automaticamente para o 1º, baixámos ao 2º com o golo do Porto, regressámos ao 1º com o golo do Aves e só na 2ª parte voltámos ao 2º.
Quando o Porto marcou o 3º golo, sentimos que o sonho tinha acabado. O NQAmigo Duarte insistia no seu racionalismo radical e não compreendia o desânimo dos adeptos. Acho que quando viu a cara com que os nossos meninos João Moutinho e Miguel Veloso abandonaram o relvado percebeu. Eles não tiveram medo de sonhar.
Decerto por isso o público que ontem quase enchia o nosso belo estádio lhes tributou um aplauso comovente. Na hora do adeus ao campeonato que fugia, o estádio gritou a uma só voz durante longos minutos: Do SPORTING até morrer! Até morrer!
Em mais de trinta anos de futebol, nunca vi nada assim. Na hora da derrota, que aprumo, que manifestação sentida de amor e de fidelidade ao Clube. A este Clube ímpar, sempre a dar-nos grandes alegrias, mesmo na hora em que a sorte não o protege. Aqui, quando falham os deuses, não falham os homens.
Quando o Porto marcou o 3º golo, sentimos que o sonho tinha acabado. O NQAmigo Duarte insistia no seu racionalismo radical e não compreendia o desânimo dos adeptos. Acho que quando viu a cara com que os nossos meninos João Moutinho e Miguel Veloso abandonaram o relvado percebeu. Eles não tiveram medo de sonhar.
Decerto por isso o público que ontem quase enchia o nosso belo estádio lhes tributou um aplauso comovente. Na hora do adeus ao campeonato que fugia, o estádio gritou a uma só voz durante longos minutos: Do SPORTING até morrer! Até morrer!
Em mais de trinta anos de futebol, nunca vi nada assim. Na hora da derrota, que aprumo, que manifestação sentida de amor e de fidelidade ao Clube. A este Clube ímpar, sempre a dar-nos grandes alegrias, mesmo na hora em que a sorte não o protege. Aqui, quando falham os deuses, não falham os homens.