O episódio da condenação pelo Supremo Tribunal de Justiça do jornal P(uta que o pariu!) a pagar uma indemnização ao Sporting Clube de Portugal é exemplar do estado a que chegou a comunicação social em Portugal, seguidora fiel da máxima que uma mentira repetida mil vezes passa a ser verdade.
Continuam a encher-se páginas de comentários inflamados (mas intencionadamente desiformados) sobre o «violento ataque à liberdade de imprensa» que o acordão do STJ representaria. Todos eles partindo de dois pressupostos errados: 1 - que a notícia do P (uta que o pariu!) sobre o Sporting era verdadeira; 2- que o STJ admite que a notícia do P (uta que o pariu!).
Ora, o acordão do STJ diz, claramente: 1- que a notícia do P(uta que o pariu!) não foi provada; 2- que o P(uta que o pariu!) ofendeu o Sporting Clube de Portugal e, mais do que isso, provocou-lhe danos de natureza diversa.
Não é, pois, verdade que o P(uta que o pariu!) tenha sido condenado por uma notícia verdadeira, ao contrário do que o bestunto e velhaco canalha que o continua a dirigir anda a chorar pelos cantos, mentindo com quantos dentes tem (mesmo os postiços).
Pelo contrário, o P(uta que o pariu!) não conseguiu provar a veracidade da sua notícia e que, ainda assim, a publicou, tendo a consciência que isso iria provocar danos à actividade e à imagem do NQC. Foi por isso que o P(uta que o pariu!) foi condenado.
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